Esfria um pouco, mas talvez nem tanto.
O sorriso da resignação decorre do acesso espantoso de uma raiva melancólica.
Faces de cera em uma exposição de museu caricato.
Não existe metáfora pior de nós que nós mesmos.
Ainda ontem eu vi a luz que chegava junto com os raios de sol em seus cabelos jogados para trás que dançavam ao suave toque do vento.
Hoje, há apenas o riso inocente da resignação, melhor avatar do escárnio.
Patológico. Depreciativamente patológico.
Depois falam que há explicações muitas para a vida e que há vidas que tornam esta menos deplorável.
Mentiras, contos de prestidigitador. Punheta com o mesmo esperma só se bate uma vez.
‘A Puta’, livro de Marcia Barbieri, é o melhor objeto artístico de 2015 por
Arnaldo Afonso para o blog do Estadão
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*E atenção: num magnífico esforço de jornalismo investigativo, consegui em
primeira mão o resultado do ‘Grande Prêmio Arnaldo Afonso’ de melhor objeto
a...
Há 7 anos
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